sexta-feira, 30 de outubro de 2020

COLETIVO MANGUE E A LEI ALDIR BLANC EM MACAÍBA

 

 Na tarde do dia 27 de outubro do corrente ano, no Programa Ação Popular (CENA TV WEB e rádio 87,9) foram entrevistados os militantes do movimento cultural COLETIVO MANGUE e o professor do IFRN de Quixadá, o artista macaibense Geraldo Cavalcanti. Os entrevistados do Coletivo Mangue foram a Larissa Bianca (Produtora Cultural e atriz)  e o Guilherme Linkonl (Diretor de cinema).

No momento os militantes presentes debateram no programa com o professor do IFRN do Ceará, Geraldo Cavalcanti, a utilização do apoio aos artistas locais e cultura local pela lei Aldir Blanc.

Na fala do Geraldo Cavalcanti ele informou que para implantação da lei Aldir Blanc era necessário existir na cidade uma  ampla discussão. Lembrou ele, que na cidade de Quixadá, cidade onde hoje mora, o processo de lá foi utilizado em parceria com outros "entes" locais como os Agentes de Saúde para estes ajudarem na mobilização e coleta de informação dos vários artistas e espaços de cultura existentes na cidade. Tal gesto da Prefeitura de Quixadá fortaleceu esse trabalho de coleta e mobilização.

O Geraldo Cavalcanti citou que ficou assustado com a forma que está ocorrendo na cidade de Macaíba. Lembrou ele que existe falta de transparência e a forma que está acontecendo é uma ação VERTICALIZADA. 

De cima para baixo. Fazendo um plano de ação sem ouvir os artistas.

Na fala da Larissa, que representou juntamente com o Guilherme o COLETIVO MANGUE, eles também reafirmaram da dificuldade que tem movimento cultural com tal formato que a SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTUA está dando ao processo.

Lembrou a produtora cultural que não conseguiu conversar com ninguém do Conselho Municipal de Cultura.

A produtora e também atriz Larissa citou que teve reunião com a Secretaria de Cultura mas tendo sido ainda muito lento o processo de implantação da lei no município.

O mais grave, inclusive, atentado pelo Geraldo Cavalcanti presente a sala de bate papo puxada pelo AÇÃO POPULAR, foi que o CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA não foi acionado.

A Larissa, membro do COLETIVO MANGUE, citou que buscou criar um movimento para unificar a luta de todos os artistas locais em defesa da implantação correta dos recursos da lei Aldir Blanc.

A militante lembrou que o COLETIVO MANGUE surgiu desta luta em defesa do uso correto da política pública cultural.

Larissa enfatizou que a ideia do coletivo não foi criar apenas para um grupo cultural, mas para o aprofundamento do debate da cultura na cidade. Para atender a todos.

A observação do Guilherme, membro do movimento cultural Coletivo Mangue, ele frisou que a construção unificada e forte precisa ser efetivada na luta social. Lembrou que é preciso tomar uma ação com norte certo. Para isso citou o Guilherme que se faz necessário superar as bolhas que vivemos. Só assim conseguiremos modificar a situação da cultura e de outras políticas públicas.

Tanto na fala de Larissa como também nas falas de Geraldo Cavalcanti e Guilherme foi percebido que é preciso repensar o formato que hoje está sendo tomado no uso dos recursos da Lei Aldir Blanc. Inclusive acionando ou reativando o CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA.

Esta nova fase que passa o debate da cultura do Município de Macaíba pode estar gerando um forte movimento cultural.

Não é a toa que tratamos de citar e esse momento como sendo um MOVIMENTO CULTURAL, que denominamos de COLETIVO MANGUE. O grupo criado se propõe a algo maior. Um movimento cultural. Não se resume apenas a eles mesmos. Mas a um projeto de sociedade.

Estes artistas que estão dentro e/ou no entorno do COLETIVO MANGUE é sim um novo momento que passa o processo histórico macaibense, essa nova articulação pode gerar novos momentos na história do município de Macaíba.

Não vamos esperar para ver. Vamos ajudar. Nos envolvendo.

Vamos pro MANGUE.

LEI QUE CRIA O CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA 

LEI ALDIR BLANC 

DECRETO QUE REGULAMENTA A LEI ALDIR BLANC 

Veja o PROGRAMA AÇÃO POPULAR 

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